A CRIANÇA HOSPITALIZADA E AS ATIVIDADES RECREATIVAS: UMA QUESTÃO DE GERENCIAMENTO

Autores

  • Onélia Alves Ribeiro
  • Maria Auxiliadora Pereira

Palavras-chave:

Criança, Hospitalização, Atividades Recreativas

Resumo

O presente estudo teve como objetivo identificar as atividades recreativas que mais despertavam interesse nas crianças internadas na clínica pediátrica do Hospital Universitário Lauro Wanderley da UFPB, João Pessoa-PB. Foi realizado no período de julho a agosto de 2000 e a amostra constituiu-se de 17 crianças, a partir dos três anos, das quais 13 (77%) deambulavam e 4 (23%) encontravam-se acamadas; também foram incluídos seus acompanhantes, para identificar o envolvimento dos mesmos nas atividades desenvolvidas. Os resultados revelaram como atividades recreativas preferidas: jogos de memória, 12 (71%); pintura/desenho, 13 (76%); brincadeiras, 17 (100%); ler e ouvir histórias, 15 (88%); inventar brinquedos, 06 (35%); colecionar alguma coisa, 9 (53%) e imitar algum tipo de animal, 12 (71%). Quanto aos acompanhantes, 10 (59%) ficavam com as crianças menores para dar apoio; 6 (35%) gostariam de receber orientação sobre as atividades recreativas e 11 (65%) tinham habilidade para alguma atividade recreativa. Propôs-se o maior envolvimento dos acompanhantes nas atividades recreativas, bem como a incorporação dessas atividades como parte do cuidado à criança internada, tendo em vista que as brincadeiras e os brinquedos para essas crianças continuam fazendo parte imprescindível do seu cotidiano, mesmo estando num ambiente aparentemente estranho e hostil, como o hospital.

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Publicado

2003-07-23

Como Citar

Ribeiro, O. A., & Pereira, M. A. (2003). A CRIANÇA HOSPITALIZADA E AS ATIVIDADES RECREATIVAS: UMA QUESTÃO DE GERENCIAMENTO. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 1(1), 7–23. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/204

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original