Uso do Telefone Móvel Celular: Existem Riscos Biológicos?

Autores

  • Solidonio Arruda Sobreira

Palavras-chave:

Campos eletromagnéticos, Telefone celular, Efeitos da radiação

Resumo

Os telefones celulares emitem radiação eletromagnética não ionizante entre 800 e 2000MHz aproximadamente. Os tecidos absorvem a radiofreqüência emitida pelos celulares, sendo a absorção especialmente dependente da potência de saída do celular. Vários fatores regulam a potência do celular e a absorção da radiofreqüência: distância entre a antena do celular e o usuário, obstáculos físicos interpostos entre o celular e a estação transmissora, mudanças de estação transmissora, número de estações e o tráfico de conexões. Alguns trabalhos pontuais têm descrito que a radiofreqüência dos celulares é capaz de aumentar a temperatura cerebral, alterar o padrão de ondas do eletro-encefalograma e o desempenho cognitivo do usuário. Rupturas simples e duplas no DNA também foram descritas, bem como o aparecimento de linfomas e melanomas. Contudo, a maioria dosestudos epidemiológicos demonstra que a radiofreqüência dos celulares não aumenta o risco de tumores em amostras humanas. Os trabalhos favoráveis ao risco são geralmente questionados devido às limitações metodológicas e pelo fato de utilizarem animais experimentais e modelos transgênicos. Considerando os riscos indefinidos da telefonia celular, algumas medidas de radioproteção são sugeridas, minimizando bastante os níveis de absorção da radiofreqüência.

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Publicado

2006-12-15

Como Citar

Sobreira, S. A. (2006). Uso do Telefone Móvel Celular: Existem Riscos Biológicos?. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 4(2), 64–75. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/295

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original