A DISMENORRÉIA PRIMÁRIA COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Autores

  • Maria Clerya Alvino Leite
  • Maria Mirtes da Nóbrega

Palavras-chave:

Dismenorréia, Prostaglandinas, Assistência de Enfermagem

Resumo

A dismenorréia é uma das queixas mais freqüentes na clínica ginecológica diária, responsável por
altos índices de falta na escola e no trabalho. O termo dismenorréia significa menstruação dolorosa
acompanhada ou não de manifestações gerais. Quando ocorrem, os sintomas mais freqüentes, são: náuseas, vômitos, fadiga, diarréia, nervosismo, dor lombar, vertigem e cefaléia. A importância do seu estudo se deve ao fato de que, embora quase todas as mulheres apresentem cólica uterina em algum momento de sua vida, cerca de 10 a 15% apresentam sintomatologia severa, incapacitandoas para seus afazeres habituais, comprometendo as atividades familiares, profissionais e sociais. Tradicionalmente é classificada em primária e secundária. A dismenorréia primária (DP) se caracteriza por não possuir doença pélvica orgânica e é o tipo mais comumente diagnosticado entre as adolescentes. Sua principal componente, a cólica uterina, é causada por contrações miometrais induzidas pelas prostaglandinas. A dismenorréia secundária (DS) se caracteriza pela presença de lesão orgânica na pelve, como endometriose, adenomiose, pólipos, miomas, uso do dispositivo intrauterino (DIU), malformações uterinas e varizes pélvicas. O diagnóstico é baseado na anamnese, no exame físico e nos exames complementares. Uma abordagem terapêutica adequada deve considerar, o manejo durante a crise e fora desta. Diante disto, serão abordados, a seguir, a classificação, etiopatogenia, diagnóstico, terapêutica e profilaxia da DP, ressaltando, sobretudo, a assistência de enfermagem as mulheres portadoras dessa patologia.

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Publicado

2008-07-15

Como Citar

Alvino Leite, M. C., & da Nóbrega, M. M. (2008). A DISMENORRÉIA PRIMÁRIA COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 6(1), 8–19. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/323

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original