O USO DA ULTRASSONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS

Autores

  • Cláudio Emmanuel G. da Silva Filho
  • Michelle Garcia Ximenes Quintans
  • Laís Julyanna Jordão Silva dos Santos
  • Rafael Eugênio Lazarotto
  • Felipe Brandão dos Santos Oliveira

Palavras-chave:

Nódulos da Glândula Tireoide, Ultrassonografia, Diagnóstico por imagem

Resumo

Os nódulos tireoidianos (NT) são lesões frequentes na população em geral, com uma prevalência de até 67%. O diagnóstico aumenta com a utilização da ultrassonografia (USG) devido a ser um método simples, não invasivo e por ter uma alta sensibilidade em detectar alterações estruturais da glândula tireoide, torna-se um exame muito utilizado na avaliação inicial e no seguimento de lesões nodulares da tireoide. O respectivo trabalho trata de uma revisão sistemática da literatura sobre NT e a utilização da USG para diagnóstico e seguimento. O NT é clinicamente encontrado em até 10% da população, quando se utiliza a ultrassonografia como ferramenta, este número eleva-se exponencialmente podendo chegar a até 67%. Para melhor caracterizar o achado, dispõe-se de uma classificação ultrassonográfica utilizada para avaliação destes NT, sendo observado o conteúdo, o tamanho, a ecogenicidade, os contornos, fluxo sanguíneo, halo periférico hipoecoico e existência de microcalcificações, tornando-se uma ferramenta de importante valia, quando solicitado para avaliação da imagem tireoidiana. Demonstra-se a evidente relevância do exame como auxílio no diagnóstico e seguimento dos NT, existindo achados muito característicos de lesões benignas, como também de lesões malignas. Na maioria dos casos, os achados possuem uma alta especificidade, mas baixa sensibilidade, o que demonstra a importância da associação das características apresentadas pelo NT. Os achados mais específicos de malignidade são as microcalcificações e a presença de bordas irregulares, enquanto que a alteração mais sugestiva de benignidade é ter uma constituição cística. Assim, certificou-se que a USG é um ótimo método de acompanhamento para os nódulos malignos, pois se trata do exame mais particularizado para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, além de ser importante na detecção de outras metástases cervicais. O acompanhamento dos nódulos benignos é feito pela possibilidade de conversão em uma lesão maligna, que ocorre em cerca de 5% dos casos.

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Publicado

2011-12-15

Como Citar

G. da Silva Filho, C. E., Quintans, M. G. X., Jordão Silva dos Santos, L. J., Lazarotto, R. E., & dos Santos Oliveira, F. B. (2011). O USO DA ULTRASSONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 9(2), 72–79. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/389

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original