IMPACTO BIOPSICOSSOCIAL E ESTRATÉGIAS PARA A MITIGAÇÃO DO CONTÁGIO DA MONKEYPOX - REVISÃO INTEGRATIVA
biopsychosocial impact and strategies for mitigatin monkeypox contagion -integrative review
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n2.p217-228Palavras-chave:
Surtos de doenças, Política de saúde, Monkeypox, Vacina, EstigmaResumo
A Monkeypox é uma zoonose que em 2022 apresentou rápida disseminação se espalhando por 96 países e apresentando cerca de 41.664 de pessoas infectadas pelo mundo. Desta forma, em meio a pandemia de COVID-19, gerou grande preocupação para os serviços de saúde pública e para a população. Objetivou-se analisar as evidências científicas e descrever o impacto biopsicossocial gerado pela disseminação da Monkeypox, bem como as estratégias utilizadas para mitigação dessa problemática. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio das bases de dados Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde, publicadas entre o período de 2018 a 2023. Um total de 46.856 estudos foram identificados e 10 foram incluídos para a análise final. Dentre os principais prejuízos descritos destaca-se, no aspecto psicológico, o medo e a ansiedade. No aspecto biológico destaca-se a presença de lesões cutaneomucosas e os sintomas sistêmicos, a exemplo da febre, astenia e linfoadenopatia. A partir da evidência da transmissão sexual gerou-se um forte estigma e exclusão social envolta da promiscuidade, visto que a prevalência da doença ocorreu em grupos de pessoas vulneráveis, incluindo pessoas que faziam sexo sem preservativo, pessoas que viviam com HIV e história de Infecção Sexual Transmissível (ISTs) prévia. Assim, faz-se necessária a disseminação do conhecimento de que qualquer pessoa pode estar suscetível à doença independente da sua orientação sexual. Podendo assim, reduzir o impacto biopsicossocial gerado por esta doença e promover qualidade de vida para a população.
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