DESAFIOS À EFETIVIDADE DO ACESSO DA POPULAÇÃO LGBTQIA+ AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
CHALLENGES TO THE EFFECTIVENESS OF THE LGBTQIA+ POPULATION'S ACCESS TO THE UNIFIED HEALTH SYSTEM: A LITERATURE REVIEW
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol24.nEsp..p701-716Palavras-chave:
LGBTQIA+, Acesso, SUSResumo
A comunidade LGBTQIA+ frequentemente enfrenta desafios significativos ao buscar atendimento adequado às suas necessidades específicas. O presente artigo por meio de uma revisão de literatura, busca compreender os principais desafios enfrentados por essa comunidade no acesso a serviços de saúde de qualidade no sistema público. Foi proposta uma revisão sistemática de literatura com base em pesquisa bibliográfica. A busca foi realizada nas bases de dados SciELO, LILACS e MEDLINE para fins de filtragem. Foram analisados trabalhos veiculados no período de 2011 a 2023. Foram publicados 48 trabalhos que atenderam aos critérios de busca. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foi selecionada uma amostra final de 37 trabalhos. A Política Nacional de Saúde Integral LGBT, sancionada em 2011 desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de acesso aos serviços de saúde para a comunidade LGBTQIA+. Sua relevância pode ser destacada em aspectos de cunho social, político e de inclusão. A efetivação de uma política desta magnitude envolve uma série de fatores, sobretudo o engajamento dos coordenadores e gestores locais, bem como a articulação dos profissionais de saúde em consonância com entidades e movimentos de caráter social/político. No que diz respeito a formação médica o que se observa é uma formação muitas vezes insuficiente ou inexistente em muitos currículos acadêmicos com relação ao cuidado em saúde a população LGBTQIA+. Compreender em suas diversas facetas as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+ ao acessar o SUS é fundamental para o desenvolvimento de estratégias efetivas que promovam a igualdade de acesso e a qualidade dos serviços. Todos os pontos discutidos ao longo deste trabalho nos revelam que a própria noção de saúde LGBTQIA+ é nova, visto que há somente pouco mais de 10 anos foi pensada uma política de saúde integral específica a essa população.
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