AÇÕES FARMACOLÓGICAS DO α-PINENO E β-PINENO
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p373-388Palavras-chave:
Plantas medicinais, Óleos essenciais, MonoterpenosResumo
As plantas medicinais têm contribuído fortemente para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Entre os produtos naturais com potencial terapêutico, destacam-se os óleos essenciais (OEs) que são obtidos de produtos vegetais, devido à sua diversidade de atividades biológicas. Os pinenos são alguns dos componentes químicos presentes nos óleos essenciais, destacando-se o alfa (α-pineno) e o beta-pineno (β-pineno). Este artigo teve como objetivo reunir evidências científicas que confirmem as ações farmacológicas do α-pineno e β-pineno. O método teve como base pesquisas bibliográficas em dois periódicos, BVS e SciELO, no período de 2018 a 2023, utilizando uma busca individual dos descritores “alfa-pineno” e “beta-pineno”. Inicialmente, foram obtidos 327 artigos sobre α-pineno. Após aplicação dos critérios de inclusão, 28 foram selecionados sobre α-pineno para esta revisão. Para β-pineno foram encontrados 184 artigos, sendo 06 selecionados para o estudo, conforme metodologia proposta. As principais propriedades farmacológicas apontadas na literatura para o α-pineno foram: atividade antibacteriana, antitumoral, neuroprotetora, antioxidante, anti-inflamatória, antinociceptiva, antifúngica, gastroprotetora, ansiolítica, sedativa, imunomoduladora, antiapoptótica e anticonvulsivante. E para o β-pineno observou-se nos artigos que compuseram o estudo, que as respectivas atividades farmacológicas foram: hipoglicêmicos, hipolipêmicos, anti-inflamatória, antiviral, antioxidante, antifúngica e anticonvulsivante. Diante do exposto, este estudo contribuiu para enfatizar a importância e a necessidade de novas pesquisas fármaco-biológicas relacionadas ao uso do α-pineno e β-pineno, visto que têm sido amplos os relatos na literatura de seu uso para fins terapêuticos e tratamentos alternativos.
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