MORTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: ANALISANDO A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM

Autores

  • Adriana Lira Rufino de Lucena
  • Anatércia dos Santos Amâncio
  • Aline de Alcântara Correia
  • Kay Francis Leal Vieira
  • Nereide de Andrade Virgínio
  • Suellen Duarte de Oliveira Matos

Palavras-chave:

Morte, Enfermagem, Ambiente

Resumo

A morte incomoda e desafia a capacidade humana e profissional. Faz parte do cotidiano da enfermagem, desperta grande temor no ser humano, e este sentimento se expressa na dificuldade de lidar com a finitude. O estudo objetivou-se em analisar a percepção dos acadêmicos de Enfermagem com formação técnica em enfermagem acerca da morte no ambiente hospitalar; conhecer os sentimentos do acadêmico de Enfermagem frente à morte em meio hospitalar; e averiguar a preparação acadêmica dos discentes em relação ao processo da morte. A pesquisa foi exploratório descritiva com abordagem qualitativa, ancorada pela técnica de análise proposta por Bardin. O cenário do estudo ocorreu numa Instituição de Ensino Superior de João Pessoa – PB. Os dados foram coletados a partir de um formulário estruturado contendo questões relacionadas ao conhecimento e sentimento dos acadêmicos frente à morte. A população foi composta por 73 graduandos de enfermagem, dos quais 10 compuseram a amostra. Como critério de inclusão, os participantes deveriam ser técnicos de Enfermagem. O desenvolvimento da pesquisa norteou-se pelas normas da Resolução 196/96 após aprovação pelo Comitê de Ética da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, CAAE – 065.648.128.0000.517.9. Com relação à percepção dos sujeitos da pesquisa, os resultados obtidos apontaram que, além do aspecto biológico, a morte está associada ao aspecto natural e religioso. Quanto ao suporte proposto pela instituição, a maioria dos entrevistados afirmaram receber suporte acadêmico, porém, no ambiente hospitalar sentem-se desamparados pelos profissionais in loco diante da morte. Assim, conclui-se que as percepções dos graduandos quanto à morte reverbera este fenômeno como um processo natural, apontando a tristeza como um sentimento de maior intensidade no momento presencial ao óbito e àinexistência de suporte em meio hospitalar. Além disto, observou-se que há descompassos entre o apoio acadêmico preparatório, e a vivência prática nos estágios hospitalares.

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Publicado

2014-06-15

Como Citar

Rufino de Lucena, A. L., Amâncio, A. dos S., Correia, A. de A., Leal Vieira, K. F., Virgínio, N. de A., & de Oliveira Matos, S. D. (2014). MORTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: ANALISANDO A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 12(1), 6–16. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/441

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original

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