CARCINOMAS ADRENOCORTICAIS: DIVERGÊNCIAS ENTRE CRITÉRIOS PROGNÓSTICOS

Autores

  • Sabrina de Melo Gomes
  • Caroline Moraes Amaral
  • Guaracy Cavalcante de Albuquerque
  • Fabrícia de Farias Silva
  • George Robson Ibiapina

Palavras-chave:

Neplasia, Carcinoma adrenocortical, Prognóstico

Resumo

O carcinoma adrenocortical (CAC) é um tumor raro, heterogêneo, com prognóstico ruim, em geral. Sua patogênese é bastante estudada apesar de permanecer pouco compreendida. Os aspectos clínicos, laboratoriais e o curso clínico do CAC na infância são diferentes daqueles dos adultos. O diagnóstico precoce em adultos é particularmente difícil, pois, muitas vezes, sinais de excesso de hormônio podem não se manifestar. Por outro lado, aproximadamente 90% das crianças acometidas podem ser reconhecidas por excesso desses hormônios, o que possibilita um diagnóstico precoce. Em crianças, apesar de o prognóstico tender a ser melhor, temos visto que, em pacientes adultos, mesmo com tumores volumosos, existe uma alta taxa de sobrevida após tratamento cirúrgico. Os critérios diagnósticos e prognósticos dos carcinomas são baseados em diversas características microscópicas, embora em nenhuma das quais é um critério absoluto de malignidade. Diferentes sistemas de classificação dos carcinomas adrenocorticais são desenvolvidos utilizando modelos matemáticos ou escores numéricos de pontuação, baseados na associação de um determinado limiar considerado para cada parâmetro de malignidade. Infelizmente, os sistemas são difíceis de aplicar, não é, portanto, surpreendente que várias tentativas para simplificar os algoritmos diagnósticos e prognósticos de adenocarcima para fornecer informações clínicas relevantes tenham sido feitos ao longo dos anos. Há muito debate sobre quais características tumorais são melhores indicadores prognósticos, até o momento não há um consenso fundamentado. Estudos prospectivos com maior número de casos são necessários para estabelecer reais marcadores de malignidade com maior especificidade e capacidade de diferenciar precocemente os casos de má evolução.

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Publicado

2013-12-15

Como Citar

Gomes, S. de M., Amaral, C. M., de Albuquerque, G. C., Silva, F. de F., & Ibiapina, G. R. (2013). CARCINOMAS ADRENOCORTICAIS: DIVERGÊNCIAS ENTRE CRITÉRIOS PROGNÓSTICOS. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 11(3), 75–81. Recuperado de https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/437

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original

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