PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA VIVENDO COM HIV/AIDS

Autores

  • Rafaela Carla Carneiros de Araújo Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Dayana Costa Nascimento Lima Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Elienais de Albuquerque Meireles Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Laryssa da Silva Félix Faculdade Santa Emília de Rodat - UNINEVES
  • Salmana Rianne Pereira Alves Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Maria Das Graças Nogueira Ferreira https://orcid.org/0000-0002-8041-374X

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p329-335

Palavras-chave:

AIDS, Epidemiologia, HIV, . Infecçoes Sexualmente Transmissíveis

Resumo

 O estudo visa investigar a incidência de HIV/Aids em mulheres em idade reprodutiva, considerando a associação entre início
precoce da vida sexual e risco aumentado de infecções sexualmente transmissíveis. O estudo é descritivo e quantitativo, realizado através de dados secundários disponíveis no site do DATASUS, pertencentes ao Ministério da Saúde. Ele analisa mulheres em idade reprodutiva vivendo com HIV/Aids na Paraíba, considerando variáveis como estado de notificação, sexo, faixa etária e cor ou raça. A população estudada inclui todos os casos notificados de HIV/Aids entre fevereiro de 2018 e novembro de 2023, com a coleta de dados realizada em abril de 2024. Na Paraíba, durante os anos de 2018 a 2023, foram notificados 214 casos de mulheres em idade reprodutiva com HIV/Aids. Desse total, os anos de 2018, 2019 e 2020 registraram a maioria dos casos. Identifica-se que a escolaridade das mais frequentes das mulheres era ensino médio completo, um acometimento maior na faixa etária de 30-34 anos do que em relação às outras faixas etárias e de cor parda. Na Paraíba, casos de AIDS diminuíram, mas notificações em faixas etárias específicas aumentaram, indicando desafios na prevenção e desigualdades de gênero. Subnotificação pode afetar resultados, especialmente durante a pandemia. Esse cenário enfatiza a importância de políticas públicas focadas em reduzir as desigualdades raciais e sociais na prevenção e no tratamento do HIV, monitorando as especificidades da população mais vulnerável e promovendo um acesso mais equitativo. Compreender o aumento da infecção por HIV na população feminina não tem sido fácil, visto que o HIV carrega o estigma de doença vergonhosa, fortemente associada a comportamentos desvalorizados moralmente. Por consequência do impacto dessa enfermidade, ao longo das décadas, o Brasil avançou na avaliação e monitoramento da doença.

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Araújo , R. C. C. de, Lima , D. C. N. L., Meireles , E. de A., Félix , L. da S., Alves, S. R. P., & Ferreira, M. das G. N. (2024). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA VIVENDO COM HIV/AIDS. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 22(3), 329–335. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p329-335

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original

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