ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORAL DO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS DA PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p322-328Palavras-chave:
População Idosa, Estado Nutricional, Saúde do Idoso, Sobrepeso e Baixo Peso, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).Resumo
O Brasil enfrenta um rápido processo de envelhecimento populacional, exigindo políticas públicas de saúde que atendam às necessidades dos idosos. O estado nutricional afeta diretamente a saúde, influenciando o crescimento, desenvolvimento e risco de morbimortalidade. Uma alimentação saudável é essencial para promoção, prevenção e controle de doenças, e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) desempenha um papel central no monitoramento da situação nutricional no país, incluindo a população idosa. Este estudo retrospectivo avaliou o estado nutricional de idosos na Paraíba entre 2013 e 2023, com base nos dados do SISVAN. O estado é dividido em 16 regiões de saúde, e os dados analisaram o Índice de Massa Corporal (IMC): baixo peso (IMC ≤ 22), peso adequado (22 < IMC < 27) e sobrepeso (IMC ≥ 27). Os resultados mostraram aumento em todas as categorias de IMC
ao longo da década. O sobrepeso destacou-se com um crescimento expressivo, alcançando quase 70.000 casos em 2023, especialmente nas regiões Mata Atlântica (1ª) e a 16ª. Apenas a 7ª região apresentou níveis de sobrepeso menores que os de eutrofia, com 1.156 casos. Essas diferenças sugerem que fatores locais, como acesso a alimentos saudáveis e serviços de saúde, influenciam o estado nutricional. O aumento de casos de baixo peso e sobrepeso entre idosos é preocupante, pois reflete desigualdades socioeconômicas, hábitos alimentares inadequados e dificuldades no acesso à saúde. Assim, intervenções específicas para regiões mais vulneráveis são essenciais para reduzir disparidades, promover uma melhor nutrição e contribuir para a saúde da população idosa.
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