ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORAL DO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS DA PARAÍBA

Autores

  • Maria da Penha Carneiro de Souza Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene
  • Luciene Pereira da Silva Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene
  • Joanne Maria Alves Augusto Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene
  • Adriana Lira Rufino de Lucena Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene
  • Renato Lima Dantas Faculdade de Enfermagem Nova Esperança https://orcid.org/0000-0002-5464-9476

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p322-328

Palavras-chave:

População Idosa, Estado Nutricional, Saúde do Idoso, Sobrepeso e Baixo Peso, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).

Resumo

O Brasil enfrenta um rápido processo de envelhecimento populacional, exigindo políticas públicas de saúde que atendam às necessidades dos idosos. O estado nutricional afeta diretamente a saúde, influenciando o crescimento, desenvolvimento e risco de morbimortalidade. Uma alimentação saudável é essencial para promoção, prevenção e controle de doenças, e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) desempenha um papel central no monitoramento da situação nutricional no país, incluindo a população idosa. Este estudo retrospectivo avaliou o estado nutricional de idosos na Paraíba entre 2013 e 2023, com base nos dados do SISVAN. O estado é dividido em 16 regiões de saúde, e os dados analisaram o Índice de Massa Corporal (IMC): baixo peso (IMC ≤ 22), peso adequado (22 < IMC < 27) e sobrepeso (IMC ≥ 27). Os resultados mostraram aumento em todas as categorias de IMC
ao longo da década. O sobrepeso destacou-se com um crescimento expressivo, alcançando quase 70.000 casos em 2023, especialmente nas regiões Mata Atlântica (1ª) e a 16ª. Apenas a 7ª região apresentou níveis de sobrepeso menores que os de eutrofia, com 1.156 casos. Essas diferenças sugerem que fatores locais, como acesso a alimentos saudáveis e serviços de saúde, influenciam o estado nutricional. O aumento de casos de baixo peso e sobrepeso entre idosos é preocupante, pois reflete desigualdades socioeconômicas, hábitos alimentares inadequados e dificuldades no acesso à saúde. Assim, intervenções específicas para regiões mais vulneráveis são essenciais para reduzir disparidades, promover uma melhor nutrição e contribuir para a saúde da população idosa.

Biografia do Autor

Maria da Penha Carneiro de Souza, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene

Graduanda em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. CEP 58067-698. João Pessoa-PB.

Luciene Pereira da Silva, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene

Graduanda em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. CEP 58067-698. João Pessoa-PB.

Joanne Maria Alves Augusto, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene

Graduanda em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. CEP 58067-698. João Pessoa-PB.

Adriana Lira Rufino de Lucena, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança-Facene

Enfermeira, Mestrado em Enfermagem, Professora da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. CEP 58067-698. João Pessoa-PB.

Renato Lima Dantas, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança

Agrônomo, Doutor em Agronomia (Fitotecnia/Fisiologia Pós-colheita), Professor da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. CEP 58067-698. João Pessoa-PB.  

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Carneiro de Souza, M. da P., Pereira da Silva, L., Maria Alves Augusto, J., Lira Rufino de Lucena, A., & Dantas, R. L. (2024). ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORAL DO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS DA PARAÍBA. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 22(3), 322–328. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p322-328

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original

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