ANTISSÉPTICOS BUCAIS PRÉ-PROCEDIMENTO COMO PREVENÇÃO AO SARS-CoV-2 EM ODONTOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA
Palavras-chave:
Odontologia, SARS-CoV-2, Peróxido de Hidrogênio, Clorexidina, Povidona-IodoResumo
O SARS-CoV-2 e a pandemia da COVID-19 destacaram os riscos biológicos aos quais a equipe odontológica está exposta bem como a necessidade da adoção de medidas de biossegurança para diminuir a possibilidade de contaminação no ambiente odontológico. Uma das recomendações para reduzir o risco de transmissão viral é o uso de antissépticos bucais pelos pacientes antes dos atendimentos odontológicos. Esta revisão de literatura tem o objetivo de analisar as informações disponíveis a respeito do uso dos antissépticos bucais na Odontologia e a possível atividade dessas soluções contra o novo coronavírus. Para esta revisão integrativa foram selecionadas publicações científicas nas bases de dados eletrônicas Science Direct, Google Acadêmico, Scielo e PubMed, que abrangessem os temas SARS-CoV-2 e antissépticos bucais recomendados para bochecho pré-procedimento. Os resultados da revisão evidenciam que os antissépticos bucais são empregados na Odontologia para reduzir a quantidade de microrganismos, tratamento de doenças gengivais e periodontais, controle de placa bacteriana e profilaxia contra infecções. Ainda não há estudos clínicos que comprovem eficácia de enxaguantes bucais pré-procedimento na redução da carga viral ou prevenção de transmissão do SARS-CoV-2. No entanto, a realização de bochechos pré-procedimentos odontológicos é recomendada por organizações e associações de referência em saúde. Em vista disso, se faz necessária a realização de estudos clínicos randomizados que comprovem a efetividade do uso dos antissépticos bucais contra o SARS-CoV-2.
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