A REPERCUSSÕES DAS AÇÓES EDUCATIVAS NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) PARA SAÚDE SEXUAL DOS ADOLESCENTES.

REPERCUSSIONS OF EDUCATIONAL ACTIONS IN THE SCHOOL HEALTH PROGRAM (PSE) FOR ADOLESCENT SEXUAL HEALTH.

Abstract

A adolescência configura-se em um período de transição entre a infância e a vida adulta e onde se caracteriza pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social, junto com as mudanças do corpo. Essa fase, chamada de puberdade, termina quando o indivíduo conclui o seu crescimento. Este estudo teve como objetivo avaliar as ações de promoção e educação desenvolvidas pela equipe de enfermagem considerando como eixo, saúde sexual do Programa Saúde na Escola. Os objetivos específicos foram: traçar o perfil sociodemográfico dos adolescentes, investigar se as ações realizadas sobre sexualidade no ambiente escolar estão sendo absorvidas por eles, e averiguar o conhecimento sobre o tema abordado. O desenvolvimento da presente análise se deu através com abordagem quantitativa que teve como instrumento a aplicação de um questionário. A pesquisa foi realizada nas Escola Municipais de Ensino Fundamental Augusto dos Anjos e Francisco Pereira da Nobrega. A população envolvida foi composta por adolescentes matriculados nestas escolas, com uma amostra de 43 alunos que realizaram a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido-TCLE, como também um termo de Assentimento para que os pais pudessem assinar, liberando os entrevistados a participarem da atividade por serem menores de idade. Com a conclusão da pesquisa, percebeu-se que mesmo com os trabalhos realizados junto as escolas, existem questionamentos feitos pelos adolescentes em não conhecer ou saber do que se trata a palavra contraceptivos, como também o conhecimento dos preservativos feminino, mas não sabem como usar, onde mostra que educação em saúde deve rever uma forma diferenciada e simplificada para melhor entendimento aos adolescentes e jovens das redes pública e privadas de ensino. A pesquisa respeitou os aspectos éticos preconizados pela resolução CNS 466/12, do conselho Nacional de Saúde que trata da pesquisa com seres humanos e também os aspectos éticos, bem como da Resolução 564/2017 do COFEN que trata do código de ética dos profissionais de Enfermagem.